Investimento em imóveis: bom caminho para Portugal
Você já deve estar acostumado a ver em nosso blog conteúdos referentes ao empreendedorismo, inovação para internacionalizar uma empresa e investimento em startups. Talvez o que seja novidade para você é que temos também uma linha de atuação no setor imobiliário.
Atuando junto a um parceiro com grande experiência em comercialização de imóveis com experiência em vários países, desenvolvemos este segmento, fruto de muita análise sobre as melhores opções para nossos empresários que veem, assim como nós, as enormes oportunidades que existem em Portugal.
Frequentemente, até por conta dos tempos que temos vivido, falando inclusive sobre eles, convido você a ler nosso artigo sobre cenários pós-covid-19 para Portugal e demais países da Europa [http://atlantichub.web10f112.kinghost.net/2020/04/16/portugal-e-europa-pos-covid/], produzido pelo nosso time de inteligência em Portugal.
Uma pergunta bastante comum feita tanto por clientes como por pessoas interessadas no assunto é sobre o mercado imobiliário nesse momento de pandemia e como ele deve se comportar daqui pra frente.
Em nosso estudo, comentado em detalhes no artigo acima, percebemos que o setor imobiliário será bastante atingido. Redução de preço de alguns ativos com consequente redução no volume de negócios tem sido um caminho que percebemos.
Pensando nisso, chamo a atenção para o estudo da consultoria Knight Frank [https://www.knightfrank.com/] que compartilho trechos abaixo e na sequência, algumas reflexões.
Portugal e a crescente valorização dos seus ativos
A consultoria Knight Frank apresentou uma primeira análise sobre o impacto da pandemia da Covid-19 no mundo imobiliário de luxo visando as 20 principais cidades do mundo. E a conclusão deste estudo é que Lisboa, Mônaco, Viena e Shanghai são os únicos quatro mercados onde os preços ainda deverão subir em 2020.
A consultora prevê ainda que 2021 seja de forte recuperação para o mercado da capital portuguesa, estimando que Lisboa (e Londres) liderem o crescimento de preços no próximo ano, com uma previsão de subida superior a 5%.
A análise realizada pela Knight Frank tenta estabelecer a direção de preços para 2020 e 2021, com base nas perspectivas tanto de procura quanto de oferta, no impacto que a Covid-19 terá nos diferentes mercados e nas várias medidas de estímulo anunciadas pelos governos.
“O nível sem precedentes de incerteza econômica em que nos encontramos dificulta a quantificação das previsões”, refere a consultora. Tendo por isso, decidimos colocar as 20 cidades analisadas em quatro cenários diferentes, com base no comportamento dos preços esperados: crescimento forte (+ 5%), crescimento moderado (até 5%), sem variação ou com queda moderada (entre 0 e -5%) e forte declínio (de -5% ou menos).
No início do ano, a consultora esperava um crescimento significativo nos preços ‘prime’ nos principais mercados em todo o mundo.
Segundo Liam Bailey, Global head of research da Knight Frank, “haviam muitos sinais positivos nos muitos mercados globais que perspectivavam um aumento nos preços ‘prime’ este ano, mas a Covid-19 pôs-se no caminho. Das 20 cidades analisadas, em 16 veremos uma queda nos preços e muito poucas ficarão em terreno positivo”.
Onde vão cair os preços?
Das cidades onde se irá registrar uma queda nos preços, o impacto será maior nos mercados emergentes ou naqueles em que o crescimento foi mais fraco no final de 2019.
A única exceção é Singapura, para a qual a Knight Frank observou um crescimento de 3% este ano e para a qual, após a chegada da Covid-19, e tendo em consideração o tempo que o mercado permaneceu fechado, teve que modificar a sua previsão para uma diminuição de até 5%.
Atualmente, a consultora aponta para uma queda média de 2,5% na variação interanual dos preços ‘prime’ em 2020, nas 20 cidades analisadas (apontadas na imagem acima). Mas também aponta uma recuperação de 1,1% em 2021 (um valor semelhante aos 1,2% alcançados em 2019).
Para essa recuperação acontecer, garante a consultora, será necessário o alívio das restrições às viagens e o regresso à normalidade das companhias aéreas.
Lisboa e Londres com forte recuperação em 2021
“No futuro, para 2021, podemos ver uma pequena recuperação na maioria dos mercados”, explica Kate Everett-Allen, Head of international residencial research da Knight Frank. “Londres e Lisboa irão liderar esse crescimento, com uma previsão de aumento de preços superior a 5%”, refere a especialista.
A consultora considera que a gestão da crise realizada por Portugal, juntamente com a forte procura e oferta limitada de imóveis, irá impulsionar a recuperação de preços. “Também esperamos que muitos outros mercados europeus se saiam bem, como é o caso de Berlim ou Madrid”, adianta.
“Em Londres, a estabilidade política alcançada aumentou a confiança no mercado imobiliário durante os meses de janeiro e fevereiro. Após o declínio de preços de até 25%, registado em algumas áreas nos últimos cinco anos, é esperado um aumento significativo em 2021”, lê-se ainda no estudo.
Outros locais
Das três cidades americanas analisadas, Miami é a que alcançaria o melhor desempenho em 2021. Segundo a consultora, já mostrou força significativa em 2019, em parte, devido à dedução de impostos locais e estaduais, que aumentaram a atratividade da Flórida.
Porém, vale ressaltar que a crise da Covid-19 também ajudou a destacar as vantagens do estilo de vida de Miami quando comparado com outras cidades com maior densidade populacional.
“Em relação ao mercado asiático, é importante analisar a evolução da China, que volta gradualmente ao normal e onde foi registado um aumento nas transações nas principais cidades na primeira quinzena de abril, além de uma recuperação nos preços”, acrescenta a consultora.
E ainda no continente asiático, outro exemplo é a Índia, “onde se espera um declínio significativo de novos empreendimentos residenciais”, completa.
Em termos de variação de preços, observa-se, de acordo com a Knight Frank, alguma resiliência dos mercados. O volume de transações diminuiu significativamente neste segundo trimestre do ano, embora na maioria das cidades analisadas (75%) se espera recuperar o impulso já na segunda metade do ano.
Ainda assim, a consultora destaca que o volume de vendas de imóveis ‘prime’ levará mais de um ano para recuperar os níveis anteriores. Na Europa, inicialmente, os compradores locais vão liderar essas operações, enquanto o investidor internacional levará uma média de 3-6 meses para fechar as aquisições.
Como apresentado pelo estudo que explanei ao longo deste artigo, Portugal continuará sendo, ao longo de 2021, muito atrativo para investimentos em imóveis comparado a outros destinos.
A reflexão que faço é que em posse destas informações e com planos de internacionalizar sua empresa, (Convido você também a ler este artigo sobre internacionalização) http://atlantichub.web10f112.kinghost.net/2020/04/22/planejando-sua-internacionalizacao/, aqui na Atlantic Hub acreditamos ser o momento mais oportuno para a aquisição de uma residência, escritório para sua empresa ou, ainda, investir neste segmento que traz uma das melhores rentabilidades possíveis da Europa.
Estamos atentos ao mercado, às possibilidades, oportunidades e, como sempre, criando caminhos para que você tenha seu porto seguro para Portugal.
Sobre o autor,
Benício Filho.
Country Manager Brasil da Atlantic Hub.
Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela UNIFESP em Neurologia Oftalmologia na área de Empreendedorismo e pós graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador da Palestras & Conteúdo, Sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal), atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio), além de participar de programas de aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros. Palestrando desde 2016 sobre temas como Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência, já esteve presente em mais de 300 eventos (número atualizado em dezembro de 2019). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul) bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”.
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