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Novas tarifas dos EUA: rota Brasil-Portugal para reduzir custos

Capa do PostPostado em 12 de agosto de 2025
Tempo de leitura: 7 minutos

As novas tarifas dos EUA redesenham o comércio global. Portugal surge como rota estratégica para empresas brasileiras reduzirem custos, acessarem a Europa e internacionalizarem com apoio do programa Atlantic Hub Scale Out.

Novas tarifas dos EUA: rota Brasil-Portugal para reduzir custos

Nos últimos dias, tivemos o início das tarifas dos EUA para dezenas de países do mundo. Estas tarifas, estão variando de 10% a 50% sobre produtos brasileiros transcendendo o comércio e inaugurando um novo capítulo nas relações internacionais. 

Essa retomada de protecionismo, decidida unilateralmente pelos EUA, busca reposicionar o poder econômico, reconfigurar cadeias globais de valor e redesenhar alianças estratégicas. O Brasil, como epicentro, não é apenas um alvo econômico, mas um ator simbólico na nova cartografia geopolítica americana, que testa suas parcerias e estimula alianças alternativas. 

Nesse contexto, a rota Brasil‑Portugal desponta como uma resposta inteligente, não só para reduzir custos logísticos, mas como estratégia de influência europeia e segurança jurídica. É essa nova tessitura que ecos políticos, econômicos, e até identitários se entrelaçam nessa reorganização global.

Impacto das Tarifas dos EUA nas cadeias produtivas brasileiras

A decisão dos Estados Unidos de impor tarifas que chegam a 50% sobre produtos estratégicos do Brasil tais como carnes bovinas, café, minério de ferro e aço,  é um abalo sísmico nas cadeias produtivas do país. 

Esses setores não são apenas números no PIB; representam comunidades inteiras, memórias ancestrais, tradições familiares e a própria identidade do agronegócio brasileiro. 

Pequenos produtores, cooperativas e até grandes conglomerados agora enfrentam uma incerteza brutal: contratos suspensos, remessas retidas e previsões orçamentárias sendo desfeitas da noite para o dia.

Mas há também um impacto psicológico, menos mensurável, mas igualmente devastador: o sentimento de rejeição por parte de um parceiro histórico. Muitos empresários brasileiros cultivaram ao longo dos anos uma relação de confiança com o mercado americano. 

Essa confiança, agora fragilizada, expõe uma vulnerabilidade que há tempos estava latente: nossa dependência de rotas comerciais previsíveis e alianças que não estão mais garantidas em um mundo de novos nacionalismos e disputas comerciais. A ruptura é econômica, sim, mas também emocional.

A reação imediata do setor produtivo é de alarme, mas também de urgência para buscar alternativas. É nesse exato momento de tensão que a criatividade empresarial brasileira começa a emergir: olhar para a Europa como rota estratégica não é mais apenas um desejo, é uma necessidade vital. E Portugal, por sua posição histórica, jurídica e afetiva, se coloca no centro desse novo mapa de possibilidades.

Pressão política e diplomacia em ebulição

O campo da diplomacia econômica está em chamas. A resposta brasileira à ofensiva tarifária dos EUA não se limita a comunicados oficiais ou protestos formais. Há, nos bastidores de Brasília, um movimento coordenado entre o Itamaraty, o Ministério da Fazenda, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e entidades setoriais que buscam reverter ou pelo menos mitigar os efeitos da decisão americana. 

A apresentação de queixas formais à Organização Mundial do Comércio (OMC) já foi protocolada, mas todos sabem que esse é um processo lento, técnico e, muitas vezes, ineficaz frente à velocidade das perdas comerciais que já começaram a ocorrer.

Internamente, o governo brasileiro corre contra o tempo. Medidas de apoio emergencial a setores impactados estão sendo desenhadas, incluindo linhas de crédito especiais, incentivos fiscais e até medidas compensatórias por meio de compras públicas. 

Há um reconhecimento tácito de que essa é uma guerra comercial, e nela, o país precisa se posicionar com coragem, mas também com estratégia. No Congresso, parlamentares da base e da oposição se unem, de forma quase unânime, em defesa dos produtores nacionais. Mas a pergunta que todos fazem é: isso será suficiente?

A resposta parece apontar para uma solução que vá além da política imediata. O Brasil precisa diversificar suas rotas de exportação, reduzir a dependência de mercados concentrados e estabelecer pontes mais sólidas com blocos e regiões com os quais compartilha valores e objetivos de médio e longo prazo. A União Europeia, e em especial Portugal, surgem com mais força neste novo tabuleiro geopolítico.

Leia também: Como expandir sua empresa para Portugal em 2025: Passo a passo essencial

A rota Brasil‑Portugal como via de escape estratégica

No meio do caos e da pressão geoeconômica, Portugal surge como um farol. Sua posição no extremo ocidental da Europa não é apenas geográfica; é também simbólica. Portugal oferece ao Brasil uma conexão direta com a União Europeia, com segurança jurídica, estabilidade institucional e, principalmente, uma cultura de negócios que compreende os códigos brasileiros. 

Mais do que isso: oferece um ambiente político previsível, com legislação tributária compreensível e acordos de dupla tributação que reduzem drasticamente o custo de entrada no bloco europeu.

A logística também favorece. Com a nova geração de portos intermodais, como Sines, e uma malha de transportes integrada ao continente europeu, produtos brasileiros podem desembarcar em Portugal e rapidamente alcançar mercados na Alemanha, França, Itália e Escandinávia, com custos muito mais competitivos. Isso sem falar na sofisticação do setor bancário português, que se adapta com agilidade às necessidades de empresas internacionais.

E há algo que os números não medem: o valor simbólico dessa ponte. Estar em Portugal é estar entre os seus. É fazer parte de uma comunidade que compartilha idiomas, valores familiares, práticas de negócio e até gastronomia. 

O que parecia uma alternativa antes da crise tarifária dos EUA, agora se transforma em uma rota natural de expansão, com potencial não apenas de exportação, mas de internacionalização plena de empresas brasileiras.

Acordo Mercosul-UE: como reduzir tarifas e custos para empresas brasileiras

O Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia, ainda em fase de ratificação, ganha nova relevância neste contexto de tensão comercial. Se aprovado, permitirá a redução gradual e em muitos casos, total de tarifas de importação para produtos brasileiros que entram no mercado europeu. 

Carnes, frutas, manufaturados, calçados e produtos químicos seriam amplamente beneficiados. Em outras palavras, ao invés de pagar tarifas de até 50% para entrar nos EUA, o Brasil poderá acessar o maior bloco comercial do planeta com custos reduzidos, previsibilidade legal e acesso a 27 países com poder de consumo elevado.

Portugal, como membro da UE e porta de entrada natural para produtos brasileiros, tem papel estratégico nesse cenário. Empresas que estabelecem operação em território português passam a gozar de todas as prerrogativas legais do bloco e podem, com isso, internalizar produtos com tarifas favorecidas, sem a necessidade de negociações bilaterais adicionais. Isso significa que a simples mudança de rota comercial (via Portugal) pode representar ganhos competitivos expressivos.

Portugal tem sido uma das vozes mais pró-Mercosul dentro da União Europeia, atuando como mediador político e econômico nas negociações. Isso reforça a confiança de que, mesmo em cenários adversos, a aliança luso-brasileira tende a se fortalecer. O momento exige estratégia, e os acordos multilaterais são ferramentas que podem e devem ser ativadas agora.

Redesenho das cadeias globais e resiliência logística

O novo cenário exige das empresas brasileiras uma profunda reavaliação de suas cadeias de suprimentos. Já não basta ter um bom produto. É preciso repensar onde ele é produzido, como é transportado, para onde é destinado e quais as rotas oferecem menor exposição a riscos geopolíticos. O protecionismo americano, somado às incertezas cambiais, exige um planejamento logístico mais sofisticado, com inteligência fiscal, jurídica e operacional.

Empresas que estavam habituadas a enviar contêineres diretamente aos EUA agora se veem diante da necessidade de montar hubs logísticos na Europa. Portugal, com sua posição estratégica, infraestrutura moderna e capacidade de armazenamento e distribuição integrada, torna-se uma peça-chave nesse novo desenho. Além disso, operar a partir de Portugal reduz a exposição a gargalos portuários comuns em outras rotas transatlânticas.

Essa resiliência logística de antecipar cenários, redesenhar rotas, diversificar canais e reduzir custos de armazenagem e transporte será a nova moeda de ouro no comércio internacional. Quem conseguir adaptar-se mais rápido, sobreviverá. Quem souber criar valor logístico com inteligência estratégica, prosperará. E quem fizer isso com afeto, história e visão de longo prazo, construirá legado. É isso que Portugal oferece ao Brasil: não apenas uma rota alternativa, mas um ecossistema confiável de suporte à transformação.

Oportunidade de reterritorialização emocional e simbólica

Internacionalizar uma empresa não é apenas mudar o CEP da operação. É redesenhar sua identidade, reposicionar sua narrativa e abrir espaço para novos significados. Ao optar por Portugal como plataforma de entrada para o mercado europeu, empresários brasileiros estão, de certa forma, retomando uma conexão ancestral. É quase como voltar para casa, mas com novos objetivos.

Esse movimento de reterritorialização simbólica tem impacto direto na percepção de marca. Uma empresa que opera em solo europeu, com uma base sólida em Portugal, transmite ao mercado uma imagem de solidez, confiabilidade e sofisticação. Além disso, se conecta com consumidores que valorizam origem, história e propósito. Produtos brasileiros, relançados com storytelling europeu, ganham valor agregado e despertam novos públicos.

Portugal, portanto, não é apenas uma escolha racional, é também emocional. É um território de reencontro e reinvenção. É onde o Brasil pode redefinir o futuro da sua presença internacional com autenticidade, humanidade e inteligência. E, no meio do caos geopolítico, é onde se pode encontrar sentido, estratégia e, por que não, um pouco de paz.

Conectando estratégia, sentimento e ação: o papel do Atlantic Hub Scale Out nesse novo cenário

Diante desse tabuleiro geopolítico em transformação, o empresário brasileiro não pode mais esperar. Ele precisa se mover, se adaptar e, acima de tudo, se proteger. Mas não basta reagir: é preciso agir com inteligência, com propósito e com apoio confiável. É justamente aqui que o Atlantic Hub Scale Out se torna não apenas uma opção, mas um parceiro estratégico para atravessar essa tempestade econômica global.

O programa foi desenhado para empresas que desejam escalar sua presença internacional com consciência, método e segurança. Em um momento em que rotas comerciais tradicionais se tornam ameaçadoras como a que ligava Brasil e Estados Unidos, abrir uma nova via para Portugal não é apenas um plano B: é uma estratégia de expansão real, com benefícios logísticos, fiscais, jurídicos e simbólicos. E o mais importante: com acompanhamento de quem entende as duas culturas, os dois mundos, e sabe como conectá-los com sensibilidade e visão.

No Atlantic Hub Scale Out, não entregamos apenas um mapa: caminhamos juntos. Fazemos o estudo completo da viabilidade de internacionalização, apresentamos o ecossistema português de inovação e negócios, ativamos conexões locais com parceiros estratégicos e desenhamos a operação de forma escalável. Cuidamos da implantação, da adaptação cultural, da criação de narrativas que se conectem ao mercado europeu, e da construção de uma presença sólida e perene.

O programa oferece acesso a uma rede de apoio institucional, legal e comercial, que permite que o empresário brasileiro opere com segurança dentro da União Europeia. A operação estruturada em Portugal se torna uma plataforma para acessar o mundo, com custos otimizados e com o prestígio de estar em um dos blocos econômicos mais respeitados do planeta.

Mais do que tudo, o Scale Out é sobre visão. É sobre não aceitar o papel de vítima da política internacional, mas assumir o papel de protagonista de um novo ciclo. É sobre internacionalizar com coração, com inteligência e com alma brasileira. E, principalmente, é sobre construir um novo capítulo, com raízes profundas na história luso-brasileira, mas com olhos voltados para o futuro. 

O passo que você precisa dar para tornar a internacionalização uma realidade é  marcar um momento conosco e conversarmos sobre as melhores estratégias para você, sua empresa e sua família.

Tenha certeza de que você está com quem conhece a Europa e construiu bases sólidas em Portugal. Nosso time terá o maior prazer em ajudá-lo neste processo.

Forte abraço e deixe seu comentário para nós.

Sobre o autor,

Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “Metamorfose Empreendedora”.

Benicio Jose de Oliveira Filho

Benicio Jose de Oliveira Filho

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