Os custos para manter um escritório em Lisboa
A retomada das atividades, mesmo que de forma gradual, como já vem acontecendo em muitos segmentos, e com a imunização em massa das pessoas, trará um novo significado para o trabalho presencial nos escritórios em Lisboa.
Durante a pandemia, as organizações perceberam o quanto a tecnologia pode agregar em diversos quesitos, reduzindo tarefas operacionais e gerando economia de despesas, por exemplo. Contudo, constataram a importância do escritório na produtividade e conexão das pessoas.
Os escritórios continuam a fazer parte dos planos estratégicos das empresas. Isto porque, só em janeiro de 2022, foram ocupados de forma “imediata” 15.500 metros quadrados de escritórios em Lisboa e no Porto, resultado de 21 negócios.
Estes resultados mostram que o mercado de escritório em Lisboa e em Porto continuam dinâmicos no arranque de 2022, semelhante ao que tem sido observado nos últimos meses.
A VIDA PÓS PANDEMIA
O ano de 2021 foi de recuperação para o mercado ocupacional em Lisboa. Mesmo depois de um primeiro semestre de atrasos e descidas, no final do ano a Grande Lisboa registrou uma subida da ocupação de 15%.
Segundo os números divulgados pela Cushman & Wakefield, em Lisboa, o ano fechou com 159 mil metros quadrados transacionados, mais 15% face a 2020. Registrou-se um aumento do número de operações para 135 e reduziu-se a área média contratada para os 1.180 metros quadrados.
Embora a tecnologia traga benefícios, ela jamais substituirá o contato olho no olho em uma negociação, aquele aperto de mão para simbolizar a concretização de um contrato estratégico, ou aquele abraço grupal para comemorar mais uma meta superada. Por isso, o mercado espera começar a sua recuperação rumo a números pré-pandêmicos este ano.
CUSTOS DE UM ESCRITÓRIO EM LISBOA
Em Lisboa, a média mais recente de valores tem indicado preços próximos aos 21 euros por mês por metro quadrado, muito abaixo dos preços praticados no resto da Europa, segundo mostra um estudo da JLL.
A isso, some também: condomínio, limpeza, segurança, água, luz e manutenção. Tudo isso envolve os custos operacionais.
Mas vale a pena alugar um escritório? A resposta é: depende. De acordo com o tamanho e as necessidades da sua empresa, você poderá colocar tudo na balança.
Se seus funcionários não precisam atuar presencialmente todos os dias da semana ou se sua empresa ainda é pequena, os espaços de coworking podem ser uma ótima alternativa ao aluguel.
COWORKING: UMA ALTERNATIVA
Muitas são as razões para adotar um espaço de coworking para sua empresa: flexibilidade de horários e dias trabalhando presencialmente, valores menores com mais benefícios, criação de um senso de comunidade e a possibilidade de aumentar seu networking são algumas delas.
A autonomia na gestão do próprio trabalho, uma mudança progressiva dos mercados e o fortalecimento da tendência ao atendimento remoto de clientes impulsionou o crescimento de alternativas de espaços de coworking em Lisboa.
A capital portuguesa oferece a profissionais liberais, autônomos, empresários e até a estudantes opções de escritórios em antigos palácios, mercados, bibliotecas e armazéns.
As estruturas vão do acesso à internet até pacotes de babysitting para quem tem filhos pequenos e precisa trabalhar. Muitos espaços de coworking costumam direcionar seu foco à indústria criativa e startups, no entanto, outras profissões podem se beneficiar destas alternativas de locais de trabalho, o que livra o usuário do investimento em aluguel e ainda oferece a possibilidade de auxílio na gestão do negócio.
Além disso, nestes locais, pessoas e empresas podem partilhar conhecimentos para que as suas ideias ganhem forma, já que o objetivo maior dos coworkers é criar uma espécie de comunidade de partilha e ajuda mútua.
Localizado no Edu Hub, em Lisboa, a cinco minutos do aeroporto e do Parque das Nações, o Atlantic Station conta com mais de 50 posições de espaço de coworking, salas de reunião, cabines de call, espaço para eventos, dois campos esportivos cobertos, lounge com terraço e estacionamento, além de possuir um programa de incubação e acesso a investimentos e Happy Hours para os times se encontrarem e aumentarem sua rede de contatos.
Acesse o site e saiba como fazer parte da comunidade!
Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atualmente também está concluindo o curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador dá Palestras & Conteúdo, Sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal), atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio), além de participar de programas de aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros. Palestrando desde 2016 sobre temas como Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência, já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.
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