Portugal: perspectivas de mercado para 2022
Quase tudo nas nossas vidas mudou: o nosso local de trabalho, a forma como vivemos, as nossas relações, como nos alimentamos, como utilizamos tecnologia, como estudamos, o nosso comportamento quando estamos perto de pessoas que não conhecemos (e até das que conhecemos). E, claro, o nosso comportamento de compra também.
Após a pandemia de COVID-19 que atingiu todo o mundo, muitas pessoas se perguntam se ainda vale a pena investir no mercado português e quais as perspectivas para o próximo ano. Neste artigo, falaremos sobre a atual situação no país, os avanços da vacinação e o que esperar dos consumidores e do mercado para o próximo ano.
A atual situação de Portugal
Portugal se mostrou um grande exemplo no combate à pandemia desde o seu início. Contudo, com as ameaças de novas ondas da COVID-19, o país se encontra em alerta e apesar da vacinação avançada, houve recentemente um aumento no número de casos, o que já acarretou em lockdown e, claro, fechamento de alguns comércios.
Esse aumento de novas infecções está diretamente ligado à nova variante Delta. Só em Portugal, ela já representa 90% dos casos.Lisboa tem sido o local com mais casos, seguido da região Norte e depois da região Central.
Ainda assim, as fronteiras do país estão liberadas, mas com restrições. Inclusive, brasileiros estão permitidos apenas em casos essenciais e precisam seguir as seguintes medidas:
– Teste PCR feito 72h antes do embarque;
– Crianças menores de 12 anos não precisam apresentar teste;
– Os passageiros precisam preencher um Cartão Localizador de Passageiro, que é individual, antes do embarque ou a bordo.
Até o momento, pouco mais de 60% da população já está vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina.
Como tem se comportado o consumidor português e o que esperar dele?
O aumento de compras realizadas através de dispositivos online teve um aumento em todo o mundo e em Portugal não foi diferente. Entender o novo comportamento dos consumidores é essencial para traçar um panorama geral da atual situação no país e criar estratégias e previsões para o mercado no próximo ano.
Diferente do Brasil, o marketing em Portugal e em grande parte da europa funcionava em sua grande maioria através de meios offline. Com todas as transformações acontecendo no dia a dia em que o digital acabou se tornando predominante, os portugueses têm visto grandes saltos acontecendo na área.
O engajamento nas mídias sociais está em plena ascensão em território português. É claro hoje que algumas das tendências de mudança que observamos vieram para ficar.
Ter um propósito social passou a ser obrigatório durante a pandemia e vai passar a fazer parte do comportamento e da seleção das marcas por parte dos consumidores. Durante o confinamento as empresas que se dedicaram a apoiar as comunidades afetadas e a combater o surto, construíram uma posição de maior empatia com a sua marca.
Agora, isto tornou-se uma expectativa: mais de metade dos consumidores ao redor do mundo são mais propensos a comprar empresas que apoiam comunidades e mais de dois terços acreditam que as empresas têm a responsabilidade de corresponder às expectativas da comunidade.
Vivemos uma nova era em que o foco no valor ganhou outra importância. Ao mesmo tempo cresceram também em importância para o consumidor a disponibilidade e a conveniência.
Durante estes últimos dois anos observamos os consumidores experimentarem novas marcas de modo a reduzirem custos, ao mesmo tempo que surgiram outras marcas que mais rapidamente responderam às suas necessidades de conveniência e disponibilidade online e entrega em sua casa.
Para serem bem-sucedidas, as empresas têm de tornar os seus produtos e serviços o mais conveniente possível e ter uma experiência de compras virtual no local onde o consumidor se encontra.
As empresas têm de equilibrar o poder da marca com o sentimento económico para otimizar o preço e a gama de produtos. Posicionar as suas marcas diferenciando-se com uma indicação clara do valor que podem trazer ao consumidor.
Se a empatia era um fator importante antes da pandemia, este foi exponenciado por ela. As empresas e as marcas têm de repensar a forma como os seus clientes vivem atualmente e compreender como os seus hábitos e comportamentos mudaram com a pandemia.
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