Web Summit 2025: os principais aprendizados para empresas que querem expandir com propósito global

Descubra os aprendizados do Web Summit 2025 e veja como a Atlantic Hub conecta inovação brasileira ao mundo com propósito global.
Aprendizados do Web Summit 2025: lições estratégicas da Atlantic Hub para expandir com propósito global
Estar presente no Web Summit 2025 em Lisboa foi, para mim, mais do que participar de um grande evento de tecnologia. Foi como entrar numa sala-de-espelhos em que o futuro nos olha de volta e não apenas com algoritmos, mas com demandas humanas, tensões geopolíticas, rupturas de mentalidade e oportunidades que ainda não exploramos.

Na jornada da Atlantic Hub, que tem no Brasil-Portugal a ponte e nos empreendedores brasileiros o impulso, esse tipo de imersão revela algo muito claro: internacionalizar não é apenas levar um negócio para outro país mas sim é levar esse negócio para outra dimensão de visão, impacto e cultura.
Este artigo aprofunda os aprendizados concretos que emergiram do Web Summit 2025 com lições que dialogam com inovação, liderança, internacionalização e uma pergunta que me move: como transformamos a ambição global em presença significativa?
Tecnologia com alma: Colocando o humano no centro
Uma das maiores chaves desta edição foi a evidência de que a tecnologia mais sofisticada só vale se soubermos usá-la para algo que nos aproxime de quem somos e do que queremos construir. A edição destacou temas como “vibe coding”, um novo estilo de codificação que mistura colaboração, criatividade e emoção.
E, ao mesmo tempo, milhares de startups mostraram que a captação de capital segue firme: segundo o relatório oficial da Web Summit-Crunchbase, mais de US$ 715,5 milhões foram levantados por cerca de 200 startups no pós-evento.
Para a Atlantic Hub, isso traduz-se em duas implicações estratégicas:
- Nosso papel não é apenas “abrir a porta” para mercados internacionais, mas ajudar empresas brasileiras a entenderem a lógica emergente: dados, IA, redes globais e impacto.
- Internacionalização exige mais que estrutura: exige empatia global e olhar para os mercados estrangeiros com olhos de ficção científica e de convicção humana, simultaneamente.
Pergunto aqui: você está investindo em tecnologia para automatizar ou para ampliar as conexões humanas que geram crescimento e significado?
Portugal como hub de partida, e não como destino final
Lisboa, nesta edição, reafirmou o seu papel como um dos centros mais relevantes do ecossistema global de inovação: mais de 70 mil participantes, centenas de investidores e milhares de startups reunidas por quatro dias intensos.
No entanto, a verdadeira virada de chave que captamos com a Atlantic Hub é a seguinte: ver Portugal menos como “mercado-fixo” ou “colônia de expansão” e mais como plataforma de transição.
Isso implica: Construir presença europeia com base no entendimento de cultura, regulação e ecossistema local.
Levar com você sua origem brasileira como diferencial competitivo, adaptabilidade, criatividade, coragem para jogar globalmente.
Mobilizar redes que ultrapassam Portugal, conectando Brasil-Europa, mas também fundindo mentalidades empresariais de ambos os lados do Atlântico.
Assim, nosso convite aos empresários brasileiros: olhe para Portugal como porta e não como parede de entrada.
Web Summit 2025: capital, mentoria e rede global como pilares da internacionalização

Durante o evento, os números são contundentes: investimento recorde, diversificação de investidores e uma crescente ênfase em ecossistemas globais.
Para a Atlantic Hub, repetir esse mantra é essencial: capital inteligente + mentoria estratégica + rede global.
Mas o que isso significa na prática para quem quer atravessar fronteiras? Capital inteligente e não basta levantar dinheiro; é necessário que esse capital entenda internacionalização, regulação europeia, e o ciclo de crescimento do Brasil ao mundo.
Mentoria estratégica é o que vemos no Web Summit é que os founders de sucesso não apenas sabem tecnologia; sabem cultura de mercado, redes de apoio e escuta crítica.
Rede global relevante deve estar presente em Lisboa (ou em qualquer hub) sem rede é like visitar um museu e sair sem contato. A chave está em gerar conexões que perdurem.
Se você está investindo em internacionalização, pergunte-se: minha estratégia já contempla mentoria, capital e rede, ou ainda depende apenas de “abrir uma filial”?
Propósito como diferencial competitivo
Um padrão que marcou essa edição: o público e os investidores valorizam cada vez mais negócios com significado. A IA não basta; impacto, sustentabilidade, diversidade e ética emergem como indicadores de valor.
Para quem vive pela mensagem da Atlantic Hub, isso ressoa com força: internacionalizar é evoluir não é apenas crescer. É levar valores, espírito e legado aos mercados globais.
Dessa forma, repensamos nossa missão: Expandir sem propósito é apenas replicar; expandir com propósito é liderar.
E deixo a pergunta final para você: sua empresa está preparada para ser global com alma, ou apenas internacional com identidade apagada?
O que o Web Summit 2025 ensinou sobre adaptação e velocidade nos negócios globais
O Web Summit 2025 mostrou, com números e casos, que a única constante é a mudança acelerada. Startups, tecnologias e modelos de negócios se reposicionam rapidamente.
Na Atlantic Hub, isso significa que não basta ter plano de internacionalização. É preciso ter estrutura para pivotar, aprender, ajustar e escalar com velocidade e segurança.
Para líderes e empreendedores brasileiros, o alerta é: não invista apenas na “chance de entrar na Europa”. Invista em estar pronto para a próxima onda, não para a atual.
Se eu pudesse perguntar hoje: qual é o “plano B” da sua internacionalização que nem aparece no seu slide de 10 anos?
Cinco chaves para não esquecer os aprendizados do Web Summit 2025

Os aprendizados do Web Summit 2025 para a Atlantic Hub se consolidam em cinco chaves que quero deixar com você:
- Colocar o humano no centro da tecnologia;
- Ver Portugal como hub de partida, não somente destino;
- Aliar capital, mentoria e rede como base da internacionalização;
- Fazer da expansão um ato de significado, não apenas de escala;
- Abraçar a mudança constante como ambiente de crescimento, não de risco.
Na jornada de conectar empresas brasileiras ao mundo, acreditamos que atravessar o oceano não é apenas um deslocamento geográfico. É uma travessia de paradigma.
E você: está pronto para liderar essa travessia?
Pronto para montar o time certo e escalar sua operação em Portugal?
Expandir para outro país não é só sobre produto, mercado ou estratégia. É, acima de tudo, sobre gente. Sobre quem vai carregar sua cultura, traduzir seus valores e representar sua marca diante de um novo ecossistema.
No Atlantic Scale Out, nós ajudamos empresas brasileiras a atravessarem o Atlântico com solidez e isso inclui mapear talentos, contratar com inteligência e integrar equipes com sensibilidade cultural.
Se você está construindo sua operação em Portugal, fale com quem já apoiou dezenas de empresas como a sua a formar times de alta performance com brasileiros, portugueses e o melhor dos dois mundos.
O passo que você precisa dar para tornar a internacionalização uma realidade é marcar um momento conosco e conversarmos sobre as melhores estratégias para você, sua empresa e sua família.
Tenha certeza de que você está com quem conhece a Europa e construiu bases sólidas em Portugal. Nosso time terá o maior prazer em ajudá-lo neste processo.
Forte abraço e deixe seu comentário para nós.
Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “Metamorfose Empreendedora”.
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