O que não te contam sobre o Web Summit Lisboa
O Web Summit Lisboa não é apenas uma conferência de tecnologia; é um evento que transforma perspectivas, redes de contato e até mesmo destinos de negócios.
Desde sua criação em 2010, em Dublin, o evento se consolidou como um dos maiores do mundo em tecnologia, inovação e empreendedorismo.
Em 2016, Portugal se tornou sua casa oficial, e desde então, o Web Summit tem desempenhado um papel crucial no crescimento econômico e na visibilidade internacional do país.
Mas por trás do brilho das palestras inspiradoras e das startups revolucionárias, existem nuances e experiências que não aparecem nos holofotes.
Neste artigo, vamos explorar sete pontos centrais sobre o Web Summit que raramente são discutidos, mas que podem fazer toda a diferença na forma como você vivencia o evento.
O impacto transformador do Web Summit na economia portuguesa
Quando o Web Summit se mudou para Lisboa, trouxe consigo um efeito cascata que transformou setores inteiros da economia.
O impacto econômico direto é impressionante: bilhões de euros injetados no turismo, na hotelaria e no transporte. Mas o que muitos não percebem é como ele também impulsionou startups locais e empresas portuguesas a competirem em um nível global. Para muitos empreendedores, a presença no Web Summit é a ponte que os conecta a investidores internacionais e novos mercados.
O evento consolidou Lisboa como um hub tecnológico europeu, atraindo empresas e profissionais que talvez nunca tivessem considerado Portugal como um destino para morar ou empreender.
Networking: o lado não óbvio das conexões
Todos sabem que o Web Summit é o lugar ideal para fazer networking, mas o que não te contam é que as conexões mais valiosas geralmente acontecem fora das palestras e dos estandes. Seja em um café improvisado na praça de alimentação, em um jantar após o evento ou até mesmo em um táxi compartilhado, o ambiente descontraído de Lisboa cria oportunidades únicas para conversas autênticas e parcerias inesperadas.
Se você planeja participar, reserve tempo para explorar as “áreas cinzas” do networking – esses momentos informais podem ser tão impactantes quanto as apresentações no palco principal.
A experiência imersiva para empreendedores e startups
Participar do Web Summit vai muito além de expor sua startup ou assistir a palestras. O evento oferece uma verdadeira imersão no ecossistema global de tecnologia e negócios. Desde programas específicos, como o ALPHA, que dá visibilidade a startups em estágio inicial, até pitchs ao vivo para investidores de peso, há oportunidades para todos os níveis de empreendedores.
O que poucos destacam é a possibilidade de aprender com os erros e acertos de outros participantes. A troca de experiências cria um ambiente de aprendizado contínuo e inspira novas abordagens para desafios antigos.
Lisboa: o palco perfeito para a internacionalização
A escolha de Lisboa como sede do Web Summit não foi acidental. A cidade combina um ecossistema tecnológico vibrante com uma localização estratégica para negócios internacionais. Portugal oferece incentivos fiscais, qualidade de vida e acesso facilitado ao mercado europeu – fatores que atraem empresas de todo o mundo.
Durante o evento, essa internacionalização se torna palpável. É comum encontrar empreendedores testando ideias em um ambiente multicultural, onde feedbacks imediatos de diferentes nacionalidades ajudam a refinar estratégias de mercado.
FOMO: a síndrome de quem não planeja bem
O Web Summit é tão vasto e dinâmico que pode ser avassalador. Com centenas de palestras, painéis e workshops acontecendo simultaneamente, muitos participantes experimentam o famoso “Fear of Missing Out” (FOMO). O que poucos mencionam é que planejar com antecedência é essencial para aproveitar o evento ao máximo.
Defina suas prioridades, escolha as palestras mais relevantes para sua área e, acima de tudo, reserve tempo para explorar estandes e conversar com outros participantes. Um bom planejamento transforma o Web Summit em uma experiência organizada e enriquecedora.
O lado humano do Web Summit
Apesar de ser um evento focado em tecnologia, o Web Summit é, acima de tudo, sobre pessoas. Histórias inspiradoras de superação, desafios enfrentados por startups e insights de grandes líderes tornam o evento um palco onde a humanidade encontra a inovação.
Ao caminhar pelos corredores, é comum se deparar com empreendedores que deixaram tudo para trás em busca de um sonho, com CEOs de grandes empresas dispostos a compartilhar experiências e até mesmo com jovens estudantes que já começam a moldar o futuro.
Como o Web Summit pode mudar sua visão de futuro
Por fim, o Web Summit não é apenas um evento; é uma experiência que muda perspectivas. Participar de uma conferência com tantas mentes brilhantes é um convite para repensar estratégias, enxergar novas oportunidades e até mesmo redirecionar carreiras.
A inovação não é apenas uma palavra de ordem no Web Summit – ela está em cada esquina, em cada ideia compartilhada, em cada conexão feita. Para quem está aberto a aprender, o Web Summit oferece não apenas ferramentas, mas também uma nova visão de mundo.
O Web Summit Lisboa é muito mais do que as manchetes sugerem. É uma porta de entrada para a internacionalização, um acelerador de negócios e um espaço para criar memórias e conexões duradouras. Para aproveitar tudo o que ele oferece, é preciso estar preparado, aberto e disposto a mergulhar de cabeça nessa jornada transformadora.
A participação brasileira no Web Summit em Lisboa: Uma jornada de inovação e conexões globais
2016: O início de uma nova era para empresas brasileiras
A primeira edição do Web Summit em Lisboa foi histórica para o Brasil. Naquela época, a presença brasileira ainda era tímida, mas representativa de um país com um ecossistema emergente de startups e uma força empreendedora em crescimento.
Startups de tecnologia focadas em soluções financeiras, saúde e mobilidade começaram a perceber o potencial do evento como uma porta de entrada para o mercado europeu.
Lisboa, com sua cultura acolhedora e incentivos fiscais atrativos, mostrou-se um ambiente favorável para startups brasileiras que desejavam expandir suas operações.
Em 2016, algumas startups pioneiras abriram caminho, como a Movile, empresa conhecida por seu impacto no setor de tecnologia móvel, que apresentou seus produtos a um público internacional.
2017-2018: O crescimento da representação brasileira
Nos anos seguintes, a presença brasileira no Web Summit cresceu exponencialmente. A participação foi impulsionada por iniciativas governamentais, como o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que começou a organizar delegações de startups e empresas para o evento.
A Atlantic Hub inicia suas missões internacionais levando ano a ano mais de 100 brasileiros em cada edição deste evento em missões internacionais. Para saber como você pode participar das nossas missões, entre em contato conosco.
Esses anos foram marcados pela consolidação de parcerias estratégicas entre empresas brasileiras e europeias. Startups como a Pipefy, focada em automação de processos, começaram a atrair a atenção de investidores globais.
O Brasil também passou a ser reconhecido como um celeiro de inovação em áreas como agrotecnologia, fintechs e tecnologia educacional, o que despertou o interesse de players internacionais.
2019-2020: A consolidação do Brasil como potência empreendedora
Até 2019, o Brasil já era um dos países mais representados no Web Summit.
As pequenas, médias e grandes empresas e líderes empresariais brasileiros passaram a enxergar o evento como uma oportunidade para aprendizado e networking.
Foi nesse período que o país também começou a atrair olhares de investidores internacionais interessados em explorar o potencial de um dos maiores mercados consumidores do mundo.
Com a pandemia de COVID-19 em 2020, o Web Summit foi realizado em formato virtual. Mesmo assim, o Brasil continuou sendo destaque, com uma forte presença online. O formato digital permitiu que ainda mais empreendedores brasileiros participassem, ampliando o alcance e o impacto da representação nacional no evento.
2021-2022: O retorno ao presencial e a reinvenção do ecossistema brasileiro
Com o retorno ao formato presencial em 2021, o Brasil mostrou sua resiliência e adaptabilidade. Startups que prosperaram durante a pandemia, como a Loggi é a QuintoAndar, levaram suas inovações para o palco internacional, demonstrando a capacidade do país de inovar em tempos de crise.
O governo brasileiro continuou a desempenhar um papel crucial, promovendo programas como o Startup Brasil e organizando pavilhões dedicados ao evento. Esses espaços serviram como vitrine para que startups apresentassem soluções disruptivas, desde inteligência artificial até blockchain e biotecnologia.
Durante todas as edições a Atlantic Hub esteve nas ações do governo brasileiro promovendo encontros, palestras e levando conhecimento para os participantes das diversas comissões.
2023: Um ano de destaque e parcerias estratégicas
Em 2023, o Brasil atingiu um novo patamar no Web Summit. Com uma das maiores delegações internacionais, o país apresentou mais de 50 startups, além de contar com a presença de grandes nomes do ecossistema empreendedor.
Esse ano foi marcado pela participação de palestrantes brasileiros em painéis de destaque, compartilhando insights sobre o potencial do mercado latino-americano e as oportunidades de colaboração global.
Parcerias estratégicas entre startups brasileiras e empresas europeias ganharam força, destacando a sinergia entre os dois mercados.
O Brasil se consolidou como um hub de inovação em áreas como energia renovável, agronegócio sustentável e soluções financeiras inclusivas, que atraíram investidores de diversos países.
2024: Esta edição ficará na história
A participação brasileira no Web Summit Lisboa 2024 foi a maior da história, com destaque para um contingente recorde de quase 400 startups.
Coordenada pela Apex Brasil e apoiada pelo Sebrae e outros órgãos, a delegação refletiu a diversidade regional do Brasil, incluindo empresas do Norte e Nordeste, além de muitas lideradas por mulheres.
A Atlantic Hub, esteve em todos os eventos oficiais levando conhecimento e cases de empresas brasileiras já internacionalizadas por nos.
A participação brasileira no Web Summit não apenas fortaleceu a presença do país no cenário global, mas também trouxe impactos significativos para o ecossistema local. Empreendedores que participaram do evento retornaram ao Brasil com novas ideias, conexões valiosas e uma visão ampliada do potencial de seus negócios.
Não perca a próxima edição. Use o Web Summit como um trampolim para transformar sua visão em realidade e posicionar sua empresa entre os líderes globais. Afinal, a importância do Web Summit para os empreendedores está em sua capacidade de transformar desafios em oportunidades e ambições em realizações.
Não fique de fora da próxima edição do Web Summit, participe conosco de uma das nossas missões.
Leia também: Web Summit Lisboa 2024: Reflexões e destaques de um dos maiores eventos de inovação no mundo
Faz sentido para você internacionalizar? Conheça nosso programa Scale Out
A Atlantic Hub criou processos e jornadas que podem contribuir de forma essencial para ajudá-lo a criar o seu mercado em Portugal. Eu convido você a conhecer melhor como podemos ajudá-lo.
O primeiro passo é estudar seu produto ou serviço em Portugal. Para isso, você precisa conhecer o nosso estudo de mercado MarketFit. É importante compreender que tendo o MarketFit um cenário favorável quanto a oportunidade de negócio em Portugal, você deveria seguir para nosso próximo passo.
O segundo passo é conhecer com mais detalhes nosso programa Scale Out. No artigo “Programa Scale Out”, aprofundo esta jornada e crio os pilares para você iniciar sua internacionalização para a Europa. Conexões com leads reais, desenho da proposta comercial e acompanhamento de campo. Comece hoje mesmo estudando seu mercado conosco para começarmos corretamente esta nova fase da sua empresa e da sua vida.
O passo seguinte é marcar um momento conosco e conversarmos sobre as melhores estratégias para você, sua empresa e sua família.
Tenha certeza de que você está com quem conhece a Europa e construiu bases sólidas em Portugal. Nosso time terá o maior prazer em ajudá-lo neste processo.
Forte abraço e deixe seu comentário para nós.
Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “ Metamorfose Empreendedora”.
Compartilhe:
Quer levar sua empresa para Portugal?
Posts relacionados
Empresários brasileiros preferem Portugal aos EUA: entenda o porquê
Tempo de leitura: 5 minutosEra um dia ensolarado em Orlando....
Ler mais arrow_right_alt5 curiosidades sobre o mercado de trabalho em Portugal para empresários brasileiros
Tempo de leitura: 4 minutosAlém de sua proximidade cultural e...
Ler mais arrow_right_alt