Como gerenciar equipes no Brasil e em Portugal: desafios e benefício

Gerenciar equipes no Brasil e em Portugal exige sensibilidade cultural, comunicação clara, liderança local e apoio estratégico. O programa Scale Out da Atlantic Hub ajuda empresas a expandirem com eficiência e segurança jurídica. Neste artigo, aprofundamos este tema essencial para os empresários que estão internacionalizando sua empresa.
Como gerenciar equipes no Brasil e em Portugal: Desafios e benefícios
Gerenciar uma equipe já é, por si só, um exercício constante de empatia, estratégia e adaptação. Agora, quando essa equipe está dividida entre dois países com culturas distintas — como Brasil e Portugal —, os desafios se ampliam, mas também se multiplicam as possibilidades.
Para quem atua no eixo transatlântico, seja em uma operação já estruturada ou em um processo de internacionalização, saber lidar com as diferenças de gestão entre os dois países pode ser o segredo para o sucesso ou o motivo do fracasso. Mais do que processos, estamos falando de pessoas, expectativas e maneiras diferentes de trabalhar, se relacionar e produzir.
Na Atlantic Hub, temos acompanhado de perto dezenas de empresários que operam com times em ambos os países. Aprendemos com eles e com nossas próprias experiências que, apesar dos desafios, os benefícios de uma gestão binacional bem-feita são imensos.
A seguir, destaco alguns pontos essenciais que você precisa considerar para gerenciar equipes no Brasil e em Portugal com inteligência, sensibilidade e eficiência.
Entender as diferenças culturais no ambiente de trabalho
Um dos maiores erros que empresários cometem ao liderar equipes em países diferentes é assumir que tudo funciona do mesmo jeito. Portugal e Brasil compartilham o idioma, sim, mas não compartilham o mesmo ritmo de trabalho, a mesma hierarquia organizacional ou a mesma percepção de tempo e urgência.
No Brasil, há uma cultura mais informal, com espaço para improviso e uma flexibilidade natural nas relações de trabalho. Já em Portugal, a abordagem costuma ser mais direta, estruturada e com maior formalidade. Entender e respeitar essas nuances culturais é o primeiro passo para construir um time coeso, mesmo à distância.
Alinhar expectativas com clareza desde o início
Gestores que lideram equipes no Brasil e em Portugal precisam ser mestres em comunicação clara e objetiva. Cada país pode ter expectativas distintas sobre prazos, autonomia, entrega e até o que significa “fazer bem-feito”. Por isso, alinhar tudo desde o início — escopo, metas, horários, formatos de entrega — é fundamental para evitar ruídos e frustrações.
Lembre-se: o que não é combinado, vira conflito. E nesse tipo de gestão binacional, o cuidado com a comunicação precisa ser redobrado, pois nem sempre o que está subentendido para um é evidente para o outro.
Construir uma cultura híbrida e acolhedora
Uma das belezas de se trabalhar com equipes em dois países é a oportunidade de criar uma cultura organizacional híbrida, que bebe do melhor de cada lado.
O calor humano e a criatividade brasileira somados à objetividade e ao pragmatismo português podem formar uma base poderosa para inovação e performance. Mas isso exige intenção: não basta deixar que a cultura se forme sozinha, é preciso cultivá-la.
Criar momentos de conexão entre os times, promover trocas culturais e valorizar a diversidade são estratégias que ajudam a transformar as diferenças em vantagem competitiva.
Dominar a legislação e as particularidades trabalhistas de cada país
Nenhuma gestão é eficaz sem um entendimento básico — e, de preferência, profundo — das leis trabalhistas dos países onde sua equipe está baseada. Brasil e Portugal possuem modelos legais bem diferentes, com regras específicas sobre férias, horas extras, contratos, benefícios e impostos. Ignorar isso pode gerar insegurança jurídica, atritos e até sanções.
O ideal é contar com parceiros especializados em contabilidade e recursos humanos que operem nos dois países, garantindo conformidade legal e tranquilidade para todos. Lembre-se: segurança jurídica também é parte da experiência de quem trabalha com você.
Usar a tecnologia como ponte, não como barreira
Ferramentas de videoconferência, plataformas de gestão de projetos, CRMs, sistemas de workflow…
A tecnologia nunca foi tão acessível — e necessária — para integrar equipes em diferentes fusos horários e territórios. Mas, para funcionar de verdade, ela precisa ser usada com inteligência humana.
Mais importante do que qual ferramenta se usa é como ela é usada para aproximar pessoas e não apenas para cobrar resultados. Estabeleça rotinas claras de reuniões, canais bem definidos de comunicação e incentive o uso responsável da tecnologia para fortalecer o espírito de time. Afinal, por trás de cada tela, ainda existem pessoas.
Investir no desenvolvimento das lideranças locais
Uma das decisões mais estratégicas que um gestor pode tomar ao liderar times em dois países é investir na formação e fortalecimento de lideranças locais. São esses líderes que farão a ponte entre as diretrizes globais e a realidade regional.
Um líder bem-preparado em Portugal pode traduzir melhor os valores da empresa para o contexto europeu; assim como um líder no Brasil pode manter o engajamento do time diante de mudanças ou desafios.
Descentralizar a liderança, com responsabilidade e preparo, é a melhor forma de manter a cultura alinhada e os times engajados, mesmo quando estão a um oceano de distância
Gestão binacional com apoio do Scale Out
Se você já está liderando times no Brasil e em Portugal — ou deseja iniciar essa jornada de internacionalização —, é fundamental ter um parceiro que compreenda não apenas os aspectos técnicos, mas também os elementos humanos e estratégicos da gestão entre países.
É exatamente isso que o programa Scale Out da Atlantic Hub oferece. Uma imersão completa, prática e conectada com a realidade de quem deseja internacionalizar com os pés no chão, construindo negócios sólidos e equipes integradas.
Com o Scale Out, você recebe suporte para estruturar sua presença em Portugal, entender o ecossistema local, adaptar sua cultura organizacional e operar de forma eficiente nos dois países. Se você sente que é o momento de crescer para fora, nós estamos prontos para ajudar.
Sobre este programa, quero falar mais um pouco a você a seguir.
Vamos começar a sua internacionalização?
A Atlantic Hub, partindo das necessidades dos seus clientes, criou processos e jornadas que podem contribuir de forma essencial para ajudá-lo a criar o seu mercado em Portugal. Eu convido você a conhecer melhor como podemos ajudá-lo.
Seu primeiro passo é estudar seu produto ou serviço em Portugal. Para isso, você precisa conhecer o nosso estudo de mercado. É importante compreender que tendo um estudo de mercado com cenário favorável quanto a oportunidade de negócio em Portugal, você poderá seguir para nosso próximo passo.
O segundo passo é conhecer com mais detalhes nosso programa Scale Out. No artigo “Programa Scale Out”, aprofundo esta jornada e crio os pilares para você iniciar sua internacionalização para a Europa. Conexões com leads reais, desenho da proposta comercial e acompanhamento de campo. Comece hoje mesmo estudando seu mercado conosco para começarmos corretamente esta nova fase da sua empresa e da sua vida.
O passo seguinte é marcar um momento conosco e conversarmos sobre as melhores estratégias para você, sua empresa e sua família.
Tenha certeza de que você está com quem conhece a Europa e construiu bases sólidas em Portugal. Nosso time terá o maior prazer em ajudá-lo neste processo.
Forte abraço e deixe seu comentário para nós.
Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “Metamorfose Empreendedora”.
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