5 razões para internacionalizar a sua franquia
De acordo com o último censo do Franchising, divulgado pela APF (Associação Portuguesa de Franchising), a franquia é um modelo de negócio em rede que movimenta mais de 8 milhões de euros por ano da economia em Portugal.
Esse tipo de negócio também contribuiu para o aumento significativo do PIB, que vai de 2,84% para 3,96%.
Muitos investidores acabam por escolher esse modelo de negócio por ser uma metodologia estratégica de transformar pequenos negócios em grandes marcas, proporcionando uma expansão sustentável e rentável.
Principalmente na internacionalização da sua franquia, o Franchising leva vantagem por ter parceiros estratégicos. É um “win-win” para ambos os lados! Por isso, não é por acaso que este modelo encontra-se cada vez mais bem conceituado em países da Europa, como Portugal.
Agora, iremos dar 5 razões que vão deixá-lo com vontade de internacionalizar a sua franquia para Portugal!
Internacionalizando sua franquia para Portugal
1 – Portugal é a porta de entrada para a Europa
Primeiramente, cabe ressaltar que Portugal é a porta de entrada para a Europa, ou seja, todo o investidor que deseja investir no mercado português, está a alguns passos de poder se comunicar estrategicamente com o mercado espanhol, francês ou alemão, por exemplo.
Portugal além de receber bem os investimentos estrangeiros, também serve como uma ligação nos negócios com outros países.
Portanto, se você pensa em internacionalizar sua franquia para a Europa, Portugal é um ótimo investimento inicial, já que é o mais mais barato, multicultural e irá te dar a oportunidade de, no futuro, estar mais perto de outros mercados europeus, já que o seu projeto piloto será testado em um território menor.
2 – Regalias Tributárias e Fiscais na União Européia
Isso já nos leva a nossa segunda razão, que prende-se ao fato de, na Europa, a circulação de bens, serviços, pessoas e trabalhadores ser livre e direta, ou seja, o funcionamento dos países que integram a União Europeia, acabam por facilitar o comércio entre os países europeus.
De fato, não podemos deixar de ressaltar que a dinâmica política e socioeconômica da Europa, como a livre circulação de bens e serviços no geral, traz uma dinâmica entre os países completamente diferente, já que um trabalhador na França deverá ser tratado de forma igual em Portugal e poderá exercer sua profissão em qualquer país da União.
A mesma coisa acontece com os bens e serviços, pois o dono de uma franquia, por exemplo, pode comprar um bem em Portugal e ser originário de outro país sem acrescentar taxas de exportação, já que pelas políticas da União, não pode haver barreiras fiscais extras à circulação.
Em suma, a dinâmica Europeia traz regalias aos europeus e às franquias europeias que aqui desejam fazer negócio, pois a sua política baseia-se na União, como se fosse, um só organismo e um só estado.
3 – Estratégia de geração de valor: aumentar o valor da Marca e a sua reputação
A entrada de marcas em outros países gera um aumento na sua exposição tanto para os consumidores locais como para os estrangeiros.
Hoje com as estratégias de Omnichanel e a globalização, a repercussão é imediata e é muito bem vista por investidores. Ainda mais agora, com a transformação digital que acelerou o aparecimento de novas plataformas, marketplaces e e-commerce, tornar a sua franquia global irá dar maior visibilidade à sua rede e consequentemente atrair mais novos clientes e franqueados.
Ganha-se relevância perante seu público-alvo e concorrência, ou seja, ganho no valor econômico para a sua franquia.
Internacionalizar a sua franquia significa estar presente em diversos canais de distribuição, dar empoderamento ao conceito da sua marca e seu propósito, atrair novos clientes e consumidores, alcançar novos mercados, chamar atenção dos investidores e assim, novos franqueados. É tirar o franqueador da sua zona de conforto. Portanto, mexa-se!
4 – Atuar local e ser global
Levar a marca de franquia para Portugal, além de um bom planejamento e estudo de mercado, é necessário achar o diferencial do seu produto e/ou serviço e entender as necessidades locais.
Não dá para pegar o produto, colocar a etiqueta no português de Portugal, trocar a moeda e levar para Portugal. Quando dizemos que um dos motivos para investir em Portugal é a proximidade cultural e linguística, não quer dizer que no início o dono da franquia, o franqueador não terá de passar pelo processo de aculturamento, bem como, aprender a fazer negócios e a trabalhar com portugueses.
Esqueça o jeitinho brasileiro. Significa somente que o pontapé inicial da bagagem e experiência brasileira é muito interessante quando bem aplicada na Europa. São dinâmicas de trabalho e de negociação muito diferentes das que vemos no Brasil, mas a bagagem brasileira, se usada corretamente, pode ajudá-lo bastante no início da internacionalização da sua franquia, pois o “know how” brasileiro de franchising é diferente e acaba por enriquecer o processo.
O importante a ressaltar é: que essa proximidade possui muitos pontos positivos e que serão pontos de ajuda para ti. Entretanto, não confunda manter padrão da marca com aculturamento da sua marca no processo de internacionalização de franquia.
Manter o padrão é essencial e ao mesmo tempo uma grande barreira para os franqueadores. Por isso, fique tranquilo que a AtlanticHub possui um time em Portugal especializado nesse tipo de serviço e que poderá guiá-lo nesse processo de internacionalização da sua franquia!
5 – Portugal não tem uma Lei de franquia, e daí?
Outra razão para o franqueador internacionalizar a sua franquia para Portugal prende-se com o fato da adaptabilidade legal que o país fornece às franquias.
Diferentemente do Brasil, que possui uma Lei de Franquia, Portugal possui a Lei da Agência, que é aplicada de forma análoga ao regime das franquias.
Essa lei comercial quando aplicada de forma análoga ao regime do franchising abre margens para que no país, existam diversos tipos legais de contratos que não necessariamente são iguais, justamente por não haver um modelo específico e determinado por lei a seguir.
Isso não quer dizer que o país não possui regulação sobre a matéria, pois o código comercial português e as leis avulsas são extensas, bem como a doutrina trata muito bem sobre a matéria, somente significará que o franqueador possui uma margem de manobra legal maior da que possui no Brasil.
É por esses motivos que o franqueador deve ter cuidado ao formatá-la e escolher qual o tipo legal que deseja para que não haja confusões se estamos perante um contrato de franquia ou não. A consultoria de um advogado é essencial para esse tema.
O governo português é extremamente receptivo! Basta aproveitar essa oportunidade!
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