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5 estratégias para internacionalização de empresas

Capa do PostPostado em 10 de dezembro de 2025
Tempo de leitura: 7 minutos

A internacionalização exige estratégia, adaptação e visão global. Do exportar inteligente ao Scale-Out da Atlantic Hub, cinco caminhos mostram como validar, aprender e escalar negócios sustentavelmente em mercados internacionais.

5 estratégias para internacionalização de empresas

Quando falamos em internacionalização, muitas vezes imaginamos voos longos, burocracia, custo elevado e esquecemos que, antes de tudo, trata-se de uma viagem interna: da empresa que está pronta a se transformar, a desapegar de certezas, adaptar-se culturalmente e construir relevância em contextos diversos.

Expandir para além das fronteiras exige mais do que uma boa proposta de valor. Exige maturidade organizacional, mentalidade de experimentação, governança sólida, cultura de aprendizado e capacidade de resiliência. E exige também decisões conscientes: qual mercado entrar primeiro? Em que modelo operar? Quanta autonomia dar às equipes locais?

As estratégias que descrevo a seguir são formas estruturadas de tornar essa transição menos arriscada e mais calculada. Vale lembrar: não existe modelo “melhor” para todo caso. O que existe é o modelo mais adequado para a sua empresa, no momento certo.

Modelo (1): Exportação inteligente 

Exportar é frequentemente o ponto de partida da internacionalização para empresas que ainda não desejam comprometer-se com estrutura fixa no exterior. Mas “exportar” não pode ser sinônimo de “copiar e colar”: exige inteligência estratégica. Há uma diferença entre “mandar um produto para fora” e “conquistar um mercado externo”.

A amplitude dessa estratégia exige você olhar o mundo como um espelho que reflete suas fragilidades e forças e ajustar o produto, logística, comunicação, posicionamento e atendimento para aquilo que o mercado externo demanda. É nisso que reside a “exportação inteligente”: não é simplesmente levar, é ser relevante lá fora.

Como executar bem este modelo?

Realize um estudo de mercado específico para o país ou região de destino, análise concorrentes, hábitos culturais, regulamentações, barreiras tarifárias e possíveis parceiros locais. Lembre-se, a Atlantic Hub é especialista em elaborar estudos de mercado. 

Segmente seu portfólio e selecione produtos ou serviços ajustáveis ou modularizados com menor custo de adaptação. Adeque embalagem, idioma, rotulagem, certificações técnicas ou normas locais aplicáveis.

Escolha um modelo de distribuição: via agentes, distribuidores, marketplaces ou parceiros locais, com contratos claros e incentivos alinhados. Gerencie os riscos cambiais (hedge ou mecanismos de proteção) e monitore os custos logísticos, tributos de importação/exportação e regimes aduaneiros.

Acompanhe o feedback do cliente, faça ajustes incrementais e construa aprendizado para as próximas operações. 

A vantagem deste modelo é o menor compromisso de capital (comparado a montar operação própria), aprendizado prático do mercado externo, menor exposição fixa. Seu limite, porém, é o  controle reduzido sobre marca e experiência local, menor proximidade com o cliente final, custos logísticos ou tributários podem corroer margens se mal mapeados.

Modelo (2): Parcerias, alianças e joint ventures locais

Entrar em um novo mercado sozinho pode ser como caminhar por terreno desconhecido no escuro. Ao estabelecer parcerias estratégicas ou joint ventures locais, você acende uma lanterna: você acessa conhecimento, rede, credibilidade e execução local. Essa estratégia é menos sobre “ir sozinho” e mais sobre “ir com quem já conhece o caminho”.

Na prática, firmar alianças permite compartilhar riscos, dividir investimentos e catalisar o aprendizado local mais rapidamente. Mas, para que isso funcione de fato, as expectativas, governanças, papéis e incentivos precisam estar cristalinos desde o início.

Como executar bem este modelo?

Escolha parceiros com reputação, conhecimento de mercado e sinergia estratégica, idealmente complementares à sua proposta de valor.

Conduza due diligence completa (financeira, jurídica, operacional, de cultura). Estruture governança clara: divisão de papéis, metas, mecanismos de resolução de conflito e cláusulas de saída.

Comece com projetos-piloto ou áreas específicas antes de ampliar toda a operação conjunta. Crie mecanismos de aprendizagem e ajustes regulares, parcerias não são “contratos fixos para sempre”, e sim convênios evolutivos, se bem gerenciados.

A vantagem deste modelo é a  aceleração do acesso local, aprendizados a partir do parceiro, compartilhamento de risco e capital. Seu limite é o possível desalinhamento estratégico, divergências culturais, dependência excessiva do parceiro local, risco de conflito de poder ou ruptura.

Leia também: Comprar uma empresa portuguesa: Fusões e aquisições (M&A) em Portugal

Modelo (3): Aquisição ou fusão (M&A externo)

Para muitas empresas com ambição maior e capital mais robusto, a aquisição ou fusão é o caminho mais agressivo mas que pode gerar saltos de escala imediato. Em vez de construir do zero, você compra know-how, marca local, infraestrutura, rede de clientes e acesso ao mercado.

Essa estratégia, porém, é um dos trechos mais arriscados da jornada de internacionalização: integração falha, sinergias não entregues, choque cultural e empresarial ou passivos ocultos podem ruir o resultado esperado. A execução é tão crítica quanto a decisão.

Como executar bem este modelo?

Faça due diligence rigorosa: finanças, contratos, contingências jurídicas, compliance, estrutura de capital, balanço patrimonial. Análise também aspectos qualitativos: cultura organizacional, integração de equipes, sistemas, processos, e práticas locais.

Projete sinergias realistas, com plano de integração (operacional, cultural, tecnológico). Defina cronograma de integração em fases para mitigar choque de mudanças abruptas. Prepare cenário de contingência: se alguma premissa falhar, ter rotas de saída ou reorganização interna. Monitoramento pós-fusão contínuo: KPIs, engajamento de equipes, ajuste de estratégia.

A vantagem deste modelo é a entrada de mercado abrupta, acesso a marca local consolidada, sinergias rápidas, base instalada de clientes e infraestrutura. Seu limite é o possível  custo elevado, risco de integração, surpresas ocultas, dificuldade de assimilação cultural e operativa.

Modelo (4): Modelo digital / plataforma global

Estamos imersos em uma era digital onde fronteiras físicas perdem relevância. Para muitas empresas, especialmente em tecnologia, SaaS, e-commerce ou serviços digitais a internacionalização pode ocorrer “de dentro para fora”: o cliente final está no mundo, mas você opera de onde estiver.

Esse modelo exige escalabilidade técnica, maturidade operacional e sensibilidade local. Mas, bem executado, pode romper fronteiras com leveza, o que o torna uma das estratégias mais promissoras para muitos empreendimentos modernos.

Como executar bem este modelo?

Estruture sua infraestrutura tecnológica com escalabilidade global: múltiplos datacenters, APIs robustas, hospedagem distribuída. Implemente arquitetura preparada para múltiplas moedas, idiomas, fusos e variações culturais. Localize interface, fluxos de uso, comunicação, marketing e atendimento para o idioma e cultura local.

Estabeleça suporte local (mesmo remoto) para atendimento, devoluções e pós-venda. Use marketing digital segmentado por mercado: SEO local, anúncios regionais, redes sociais locais. Gerencie compliance digital: leis de dados, privacidade, tributação no ambiente digital (ex: VAT/IVA, impostos sobre venda digital). Contrate parceiros (CDNs, payment gateways regionais) para otimizar performance local e confiabilidade.

A vantagem deste modelo é a menor estrutura física inicial, escalabilidade rápida, alcance global com menor custo fixo. Seu limite é a dependência de plataformas intermediárias, barreiras regulatórias digitais, necessidade de forte adaptação local (usuário final), desafios logísticos e fiscais para produtos físicos eventualmente.

Modelo (5): Internacionalização gradualista (“approach gradual”) como a estratégia da Atlantic Hub com Estudo de Mercado e Scale-Out pode ser o melhor caminho para sua empresa em Portugal

A estratégia gradualista oferece um caminho de progressão consciente: em vez de saltos arriscados, você avança por degraus testando, aprendendo, ajustando e só depois escalando. Vai para o vizinho culturalmente próximo, consolida presença, entende o mercado e só então recua e mira mercados mais complexos.

Essa abordagem exige disciplina, paciência e curiosidade. É uma estratégia menos glamourosa, mas muitas vezes mais sustentável para empresas que buscam internacionalização de forma estruturada e menos traumática. Dentro desse escopo, inserir ferramentas estratégicas como estudo de mercado e programas escalonados (Scale-Out) é vital para não tropeçar.

  • Estudo de Mercado e MarketFit: Para testar hipóteses, medir aderência, ajustar planos antes de investir pesado.
  • Scale-Out (externo, acelerado): Para escalar o negócio internacional depois de validar os passos iniciais, com customizações e estratégias de impulsão global.

Como executar bem este modelo?

Defina “mercados pilotos” próximos cultural ou geograficamente, para aprender em contextos menos extremos. Em cada piloto: faça estudo de mercado rigoroso, experimente modelos de entrada menores, recolha feedback e ajuste.

Só depois de consolidar presença no piloto (volume, marca, operação), aplique uma estratégia de escalabilidade para múltiplos mercados, com sinergias regionais ou globais. Use o estudo de mercado como “filtro” para evitar investimentos cego, e use o programa Scale-Out para acelerar e coordenar a expansão geográfica. 

A estratégia da Atlantic Hub: Estudo de Mercado  + Scale-Out

O estudo de mercado da Atlantic Hub,  trata-se de uma análise de mercado detalhada e diagnóstico de aderência, feito por especialistas do mercado português. Ele realiza levantamento de dados quantitativos e qualitativos, concorrência, comportamento de consumidores, tendências, análise SWOT etc. e entrega um relatório de viabilidade personalizado para sua empresa. 

Este relatório funciona como um “espelho de realidade”: você testa hipóteses antes de investir pesadamente, mitiga riscos e desenha caminhos mais seguros para a entrada. 

O Atlantic Scale-Out é o programa customizado da Atlantic Hub para levar empresas que já validaram seus modelos a uma expansão acelerada e global. Ele pressupõe que, mediante estudo de mercado e com algumas operações piloto bem-sucedidas, você está pronto para escalar para outros países com suporte, estratégia de tração e operação integrada. 

Em particular, o conceito de Scale-Out sem avaliar Portugal é considerado pela Atlantic Hub um erro estratégico: o país serve como porta de entrada natural para a Europa, com logísticas consolidadas, ambiente favorável para empresas latino-americanas e ecossistema de inovação ativo. 

Observar se a empresa está pronta para o Scale-Out envolve analisar sinais internos: maturidade de processos, histórico de expansão, capacidade de adaptação e estrutura de governança. 

A vantagem deste modelo é a menor risco, aprendizado incremental, capital mais bem alocado, validações reais antes de escalar. Seu limites é o processo ser mais longo, pode exigir paciência executiva, risco de “ficar no lugar” se não houver ação decisiva de escalonamento.

Vamos começar a sua internacionalização? Basta você dar o primeiro passo.

A Atlantic Hub, partindo das necessidades dos seus clientes, criou processos e jornadas que podem contribuir de forma essencial para ajudá-lo a criar o seu mercado em Portugal. Eu convido você a conhecer melhor como podemos ajudá-lo.

Seu primeiro passo é estudar seu produto ou serviço em Portugal. Para isso, você precisa conhecer o nosso estudo de mercado.  É importante compreender que tendo um estudo de mercado com cenário favorável quanto a oportunidade de negócio em Portugal, você poderá seguir para nosso próximo passo.

O segundo passo é conhecer com mais detalhes nosso programa Scale Out. No artigo “Programa Scale Out”, aprofundo esta jornada e crio os pilares para você iniciar sua internacionalização para a Europa. Conexões com leads reais, desenho da proposta comercial e acompanhamento de campo. Comece hoje mesmo estudando seu mercado conosco para começarmos corretamente esta nova fase da sua empresa e da sua vida.

O passo seguinte  é marcar um momento conosco e conversarmos sobre as melhores estratégias para você, sua empresa e sua família.

Tenha certeza de que você está com quem conhece a Europa e construiu bases sólidas em Portugal. Nosso time terá o maior prazer em ajudá-lo neste processo.

Forte abraço e deixe seu comentário para nós.

Sobre o autor,

Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “ Metamorfose Empreendedora”. 

Benicio Jose de Oliveira Filho

Benicio Jose de Oliveira Filho

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